Vinhos Italianos

Vinhos Italianos

quarta-feira, 16 de março de 2011

O sistema di classificaçao dos vinhos alemaes


Na Alemanha, se classifica o vinho estimando-se o peso específico do mosto (método Oechsle), que depende do estado de maturação das uvas e, em seguida, levam em consideração o teor de açúcar do vinho. Coisa muito diferente dos outros Paìses, que classificam os seus vinho de acordo com sua origem e qualidade.

Na Alemanha esiste 7 classes de qualidade:

  1. "Qualitätswein mit Prädikat":  os vinhos de qualidade com o predicado.  Por sua vez esta categoria é dividido em seis categoria.
  2. "Kabinett"
  3. "Spätlese" ou colheita tardia,
  4. "Auslese", uma seleção dos melhores cachos de uvas,
  5. "Beerenauslese", que é o vinho de uvas maduras e selecionadas
  6. "Eiswein", o famoso vinho do gelo, 
  7. "Trockenbeerenauslese", vinho onde as uvas são colhidas quando estão quase secas até se obter um vinho denso e concentrado, com um teor de açúcar importante.
Como se pode notar, è um sistema complexo, mas que garante a qualidade por meio de controles eficazes e eficientes. Precisao propria dos alemaes.

Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com
Fonte: D.V

sábado, 12 de março de 2011

Alemanha: um vinho a ser descoberto

Hoje, a Alemanha é um dos melhores produtores de vinhos brancos do mundo, embora muitos continuem a pensar que seja apenas o país da cerveja. Riesling é a uva que produz vinhos nobres e duradouros que são difíceis de imitar.

Certamente a cultivaçao da uva na Alemanha, é difícil, pelo fato do frio. Portanto, as vinhas são frequentemente perto de rios e voltadas para o sul para aproveitar ao máximo a luz do sol. Por outro lado o clima do paìs porta a uma lenta maturação das uvas, e isso ajuda a enriquecer os aromas da uva, caracterizando os melhores vinhos alemães os quais apresentam uma acidez elevada.

Hoje existem 13 distritos de vinho para um total de cem mil hectares de vinha. As uvas brancas sao aquelas principalmente cultivadas (Riesling, Müller-Thurgau, Silvaner), embora, ultimamente, o Instituto Alemão do Vinho (Dwi) tem registado um crescimento de videiras de uvas vermelhas, especialmente Pinot Noir.

Os vinhos alemaes ainda oferece a vantagem do preço/qualidade.

Durante o Curso de Sommelier degustamos um vinho branco da Alemanha, gostei muito!

Esse modelo de garaffa aredondada na foto, inicialmente era reservado para os melhores vinhos da Francônia
 
Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com

sexta-feira, 11 de março de 2011

Rufina, o menor e mais alto Chianti

Os vinhos que vêm de altitudes superiores à média, ha um carimbo especial. E não é só uma questão de localização geográfica dos vinhedos. Certamente a posição e a latitude do Chianti Rufina, a nordeste de Florença, caracteriza os vinhos que ali são produzidos.
Em Rùfina, ter os vinhedos colocados em uma parte das colinas que vao da 300 metros, chegando a 500 metros acima do nivel do mar, tem caracterizado uma das principais uvas cultivadas aqui: Sangiovese, naturalmente, por um lado, e depois vinhas tradicionais, como Canaiolo, Colorino.

"O mais alto entre os Chianti" , frase que vem usata sempre da parte do consórcio local, fundada em 1980, eles fazem essa afermaçao para enfatizar a singularidade dos vinhos Rufina das diversas sub-denominação de Chianti.

Das sete areas esistente, Rufina também é a menor: ocupa uma área de 12.483 hectares.

As grandes mudanças de temperatura entre a noite e o dia, a geologia do solo composto de marga e calcário, a exposição ao sul, dar a possibilidade de obter vinhos de base sangiovese com um caráter original.

Na área de Rùfina desde 1999 tem havido muitos investimentos, tais como a renovação das vinhas, mas também um trabalho de zoneamento que durou 4 anos, e foi dirigido pela Faculdade de Agricultura da Universidade de Milao. Foi mapeado praticamente todos os Chianti Rufina, e dividido em "unidades de vocações" (Pelago, Grignano, Sieci, Selvapiana, Nipozzano, S.Brigida, Rufina, Colognole, Pomino, Contea e Frascole) nos cinco municípios que compõem com o nome (Dicomano, Londa, Pelago, Rufina, e Pontassieve).

Mas a utilizaçao das areas mapeadas, vai depender de cada produtor, eles que vao decidir se utilizar ou nao as informação contida neste trabalho de zoneamento, no momento que forem investir em seus vinhedos. Certamente esse mapeamento è um estrumento util para o conhecimento do territorio. Caso tudo isso venha aplicado, se valorizarà as diferenças entre cru, coisa tao invejada dos italianos, dos produtores que estao do outro lado dos Alpes.

Quem jà teve a ocasiao de degustar os vinhos Chianti Rufina, sabe que os mesmo são caracterizados por uma elevada acidez e taninos firmes.

Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com
Fonte: D.V

quinta-feira, 10 de março de 2011

A comprar do vinho na enoteca

Para um amante de vinho não há nada mais gratificante do que a compra de uma garrafa de vinho. Entrando em uma adega, o impacto é mágico. E' muito prazeroso ver aquele enorme quantidade de garrafas espostas, bem organizadas e brilhando, sem falar na infinidade de rótulos em exposição.

As lojas de vinho oferecem uma grande vantagem na hora da compra, as adegas oferecem varias tipologias de vinhos e de diferentes fabricantes. A ampla gama abrange também as safras, e diferentes preços entre os vinhos do mesmo tipo, dando muitas oportunidades de escolha na hora da compra.

A verdadeira força de uma enoteca estar em disponibilizar ao consumidor o conhecimento e experiência, (pelo menos è o que se ver na Italia, em relaçao ao Brasil, entrei para comprar vinhos em adegas, onde a vendedora demostrava pouco conhecimento no assunto, coisa grave na minha opiniao, quando se trabalha em um ambiente deste tipo).

Uma otima loja de vinho deve ser capaz de aconselhar, orientar, satisfazer o cliente, sugerindo a melhor escolha de acordo com suas necessidades. Estes requisitos são geralmente relacionadas com a harmonizaçao de um vinho selecionado com o prato que pretendo servir para aquela ocasião.

Neste caso, o cliente que entra em uma adega de vinho, mesmo sem ter ideias claras sobre o rótulo que pretende comprar, pode enfrentar uma pessoa treinada, muitas vezes, um sommelier, que pode orientá-la adequadamente. Muitas vezes, se consolida uma relação entre cliente e o sommelier, e isso faz com que aquela loja de vinhos fique por conhecer os gostos do cliente e, portanto, è ele que antecipa as demandas e sugere alternativas que possam melhor atender as expectativas do seu cliente.

De alguma forma quando se compra o vinho diretamente em adegas, e quando encontramos pessoas preparadas, se obtem muitas informaçoes uteis.

E nao para por aqui, a compra do vinho na adega è  uma garantia do ponto de vista do armazenamento adequado das garrafas.
Eu compro meus vinhos em adegas, ou diretamente do produtor quando tenho essa oportunidade. Adoro o ambiente das lojas de vinhos, sem falar na preparaçao do pessoal, muitos vezes chego là com uma idea de vinho, e volto pra casa, com muitos outros vinhos que Eletra me indica (dona da adega onde efetuo minhas compras), atè hoje nao teve um vinho que ela me indicasse que nao voce otimo.

Indico a Enoteca Pavarotti a Carpi (MO), è aqui onde faço o abastecimento da minha adega pessoal.

Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com

sexta-feira, 4 de março de 2011

Umbria: arte, cultura, verde e vinho de qualidade

Como não se encantar pela Umbria? Uma terra tão rica em história, cultura, belezas naturais, comida maravilhosa e vinho?

As verdes colinas da Umbria  lembram muito a vizinha Toscana: pela sugestiva paesagem, mas também pelo potencial vitivinicolo, favorecido por solos ricos em calcário e um clima que sempre se mostrou apreciado da parte dos vinhedos.

Quem nunca bebeu ou uoviu falar de Orvieto, Montefalco Sagrantino, classificado entre os grandes vinhos da enologia mundial. Tambèm tem Torgiano (o qual vinho Tinto Reserva, obteve em 1990, o DOCG: Denominaçao de Origem Controlada e Garantida).

Mas quando se cita Orvieto, nao posso nao mencionar a empresa mais representativa do vinho da Úmbria. E' o Castello della Sala, de propriedade de Antinori, que quase vinte anos atrás iniciou a revolução enologica regional com o seu vinho Cervaro, produzido com chardonnay e Grechetto, forse o vinho branco mais importante do pòs-guerra. Outro vinho significativo do produtor è o Muffato della Sala, vinho de meditaçao com poucos rivais no mundo.

Nas colinas perugina da Umbria opera outra grande empresa, a dos irmãos Sportoletti, o seu vinho Villa Fidelia, è considerado um dos melhores vinho tinto de toda a produção de tintos da Itália central.

Proximas postagens: 2 estradas do vinho na Umbria

Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.it

quinta-feira, 3 de março de 2011

Mozart combate a ansia

Um estudo da Universidade de Toronto dimostra que a musica di Mozart combate a ansia, eles usa uma terapia denomida a "terapia de Mozart" para neutralizar as extra-sístoles, acalmar a crise de ansiedade e acelerar o processo de aprendizagem. A alta freqüência determina a pressão sonora do tímpano, que visa regulamentar a atividade do estribo na orelha, assegurando, através da via, um equilíbrio geral.



Quando as freqüências mais altas atingem o ouvido com a música de Mozart, o córtex cerebral se "recarrega" de ondas elétricas mais relaxantes e os órgãos internos, como tambèm o coração, funciona sem ansiedade.


Sugestão prática: se voce sente a respiração ofegante e o coração, que "quer sair pela boca" o ideal é ouvir uma sinfonia, um quarteto ou uma ópera de Mozart por 20-30 minutos. Para concentrar-se o quanto possível, o melhor é ficar em uma posição relaxada e com olhos fechados.

Eu vou provar!

Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com
Fonte: Gioia

quarta-feira, 2 de março de 2011

SOB O SOL DA TOSCANA

Este livro conta a historia da escritora norte-americana Frances Mayes, a qual decide de se mudar para uma casa de campo abandonada na região de Toscana, na Itália. Em forma de diário, o livro descreve as delícias e agruras da reforma da casa, dá receitas de pratos e vinhos para os apreciadores da boa mesa e também serve como minucioso guia turístico. Nele, Mayes faz com que o leitor a acompanhe à medida que vai descobrindo a beleza e a simplicidade da vida no interior da Itália. O filme homônimo, estrelado por Diane Lane, foi inspirado no livro.

Particularmente, eu espera muito mais desse livro, eu sou uma pessoa completamente apaixonada pela Toscana, o titolo do livro foi muito sugestivo, e dicidi compra-lo, mas na verdade sò li atè 130 paginas e decidi abandonar a leitura, achei muito monotono, e sem muita emoçao, jà nao aguentava mais ela falando na reforma da casa. Resumindo nao gostei do livro, pode ser porque eu nao sou uma que pulo de felicidades por livros de romance.

Mas quem sabe voce nao goste. Na verdade a minha opiniao se trata apenas de uma questao pessoal.

Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com

terça-feira, 1 de março de 2011

A compra do vinho diretamente com o fabricante

O vinho tem sido visto não apenas como uma bebida, mas como uma fonte de prazer. Por isso mesmo, o amante do vinho é naturalmente levado a curiosidade sobre quem o produz e o que está por trás daquela garaffa de vinho. O resultado disso, é que buscamos descobrir as origens do que colocamos a nossa mesa, e o prazer de saber quem produziu a garrafa, daí parte uma imensa vontade de visitar a vinícola produtora.

E' indo atè as vinicoloas que os consumidores poderao descobrir todo o processo produtivo que deu origem ao vinho e ver como os produtores trabalham na cantina e na e vinha. É nessas ocasiões que a paixão do enólogo é transferido para o consumidor, porque o fabricante é a alma do vinho que produz. Ninguèm melhor do que ele para falar do seu próprio vinho, a sua história e os méritos. Motivando profundamente a compra de uma garrafa.

Visitar uma vinicola é, portanto, uma oportunidade de compra de fascínio particular. Um vinho comprado pelo produtor, tem um valor agregado emocional evocada pela memória de sua compra. Entre outras coisas, os preços sao mais atraentes do que em outros lugares e comprando o vinho do produtor você tem certeza de compra-lo nas melhores condições possíveis.

Aqui na Italia adoro visitar as vinicolas, sempre que viajo nas varias regioes do paìs, sempre paro para visitar algumas e volto pra casa com a mala do carro repleta de vinhos. Mas o que mais me apaixona durante essas visitas è o contato humano e acolhente que alguns produtores transmetem, da para ver nos seu olhos, a satisfaçao e amor, no momento que descreve os seu vinhos e a sua historia, normalmente trasmitidas de pais para filhos. Vale a pena viver essa emoçao!
 
Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com