Vinhos Italianos
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Château Latour: revolução à vista para o mercado de vinhos prestigiosos
Para os amantes de vinhos de luxo estar para chegar uma revolução assinado por François Pinault, e Chateau Latour. A partir do ano que vem, na verdade, os vinhos da casa não será mais vendido "no barril", ou seja "en primeur", mas sò quando eles estiverem prontos para a degustação.
Tal escolha está claramente em contrasto com o seu método de venda, que jà é consolidado. Mas eles pretedem mudar as regras do mercado, desde jà encontrando um parecer favorável de colecionadores e apaixonados.
O dono da PPR, a cadeia de produção e vendas de bens de luxo, além da paixão pela arte, ama vinhos de luxo e em 1993 comprou a propriedade, entre os mais procurados dos tintos de Bordeaux.
A revolução é que, não se vende mais "en primeur".
Château Latour, assim, anunciou que 2011 será a última safra disponível para a compra dos vinhos da casa "en primeur", enquanto as produções de "Château Latour" e "Château Les Forts de Latour-Latour" será vendido apenas quando o staff da maison der o sinal verde, o ok para a degustação.
Vamos voltar um pouco no tempo para melhor entender o que esta decisão "revolucionaria" significa.
Os Grandes Vinhos são vendidos quando eles ainda estão em barril, ou seja, não está pronto para degustação.
Na primavera, geralmente se determina o preço da safra no barril, mas o vinho é vendido depois de dez ou vinte anos, dependendo do grau de maturidade que ele precisa.
Desta forma, os compradores podem fazer um "negócio": comprando o vinho a um preço menor do que aquilo que será o valor real, quando chegar no mercado.
Este sistema criou um mercado em expansão, onde você pode investir não só em grandes vinhos, garantindo os melhores rótulos, e também um modo para ganhar dinheiro: os vinho, quando chegam à maturidade depois de anos, chegam ao mercado a preços muito mais elevados e muitas vezes vendido em leilão, onde colecionadores irão competir em rodadas de ofertas.
Por exemplo, Château Latour estabeleceu o preço da safra de 2011 em 780 euros, mas em dez anos vai valer muito mais.
A impulsonar Pinault e la maison para esta escolha foi a abertura aos novos mercados asiaticos, onde os vinhos de luxo tem encontrado novos colecionadores dispostos a gastar muito mais só para ter uma garrafa prestigiosa, mas com uma cultura enologica diferente da europea.
Os ricos asiáticos nao se emportam em pagar muito pela uma garaffa de vinho, mas eles querem abri-la logo, e nao tem paciencia de esperar anos, para apreciar um vinho já pago.
Em suma, o mercado de vinhos prestigiosos está se adeguando a um novo público e Château Latour não é o único a criar uma nova estratégia.
Até mesmo o histórico Château Lafite Rothschild decidiu atrair novos compradores, apontando para uma reduçao das vendas "en primeur" da safra de 2011 a 420 euros por garrafa, 30% menos que em 2010.
Postado por
Micheline Bavutti
às
13:27
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