Vinhos Italianos

Vinhos Italianos

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A compra do vinho ao supermercado

Quando decidimos comprar uma garaffa de vinho, a primeira coisa que vem em mente è: Onde posso efetuar uma boa compra?


Alèm das lojas de vinhos, sites de vendas on-line, e a compra diretamente do produtor, coisa muito comum na Italia, esiste outro lugar que ultimamente tornou-se um fato de grande importância na compra de garaffas de vinho: o supermercado.

Para a compra de vinhos importantes, na minha opiniao o ideal è ir a uma loja de vinhos, mas se o vinho que voce deseja comprar è aquele para beber no dia-a-dia, o supermercado é certamente uma alternativa viável e conveniente. Geralmente, os preços sao inferiores aos da enoteca, mas também é verdade que os supermercados não oferecem o mesmo conselho e profissionalismo que voce encontra nas lojas especilazadas na venda de vinhos.


Dificilmente nos supermercados voce vai encontrar um especialista que possa descrever os vinhos como em uma adega.

Penso que é preferível comprar ao supermercado quando voce já conhece o vinho ou tem uma idéia clara do que você quer. Isso pode evitar a confusao na escolha entre uma infinidade de rótulos.

Para ajudar na escolha do consumidor, recentemente na Italia se estar esvilupando uma tendência nos grandes supermercados, onde um departamento è dedicado aos vinho e gerenciado por um sommelier profissional.
Acho isso importante para garantir qualidade aos consumidores e um correto armazenamento das garrafas.

Além disso, seria importante que o supermercado assegurasse um serviço pós-venda: o vinho estragado deveria ser substituído ao cliente.

Se um supermercado tem a capacidade de fornecer garantias suficientes de qualidade, serviços profissionais aos clientes e serviço pós-venda, ai sim, a diferença em comprar um vinho em uma adega ou no supermercado fica muito pequena. A nao ser para os grandes vinhos que ainda não entraram para vendas em supermercados.

Eu particolarmente, evito a compra de vinhos em supermercados por varias razoes. Adoro comprar vinhos em adegas e diretamente com os produtores, nunca comprei um garaffa on-line.


Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Educaçao e cultura no mundo do vinho

A França, pensando no aspeto educativo e cultural em relaçao ao vinho, fundou 1989, em Beaune, o Ateneu de la Vigne et du Vin: é um espaço multicultural de 1.200 metros quadrados dedicado a livros de enografia, vinhos e gastronomia do mundo.
E' uma das maiores bibliotecas de Borgonha e referência absoluta para todos os amantes do vinho. O Ateneu si encontra em frente ao Hospícios de Beaune, no centro da cidade.
Tudo em um sò lugar: livros, mapas dos vinhedos, objetos, os vinhos da Borgonha: a intersecção de paixão entre vinícolas e artes culinárias, humor e etc.


                                                         Livros:
A única biblioteca com mais de 10.000 títulos, dos quais 3.000 são listados especificamente sobre vinho e gastronomia: um campo de classe mundial.


                                                         Vinho:
Um espaço totalmente climatizado, espera por você onde você pode viajar entre os cerca de 200 vinhos da Borgonha, mas também de todo o mundo.

                                           Acessórios para vinho:
Uma seleção de mais de uma centena de decanter e outros acessórios relacionados como taças de vinho, saca-rolhas, presentes (gravatas, abotoaduras, alfinetes). Lugar ideal para quem ama fazer shopping relacionado ao mundo do vinho.

Agora è sò arrumar as malas e fazer uma visita!

Site: http://www.athenaeumfr.com/

Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O que fazer se não se tem uma adega?

Se você não tiver uma adega, com pequenos truques, o vinho pode ser armazenado em casa.
  1. Primeiro, você pode direcionar-se a compra de uma adega móvel, com temperatura controlada , esiste no mercado adegas de vários tamanhos, formatos e capacidades, com a temperatura ideal para o armazenamento separado dos diferentes tipos de vinho.
  2. Se você optar por não usar a adega-móvel, procure na sua casa uma area fresquinha, longe da luz e das janelas, para que nao possa entrar os raios do sol. Nunca coloque as garrafas perto de um aquecedor ou outra fonte de calor em geral. Para que não se gerem odores ruins é importante manter a rolha úmida e em contato com o vinho, por isso quando as garrafas devem ser armazenadas por longos períodos devem ser mantidas na horizontal.
Depois de abrir a garrafa, se o vinho for tinto deve ser conservado em temperatura ambiente e consumido dentro de poucos dias, se o vinho é branco depois de aberto você pode conserva-lo na geladeira, onde não deve ficar muito tempo.

Você deve também manter as garrafas de vinhos longe dos alimentos e, geralmente, não coloca-las em contato com aromas intensos e perfumes, que podem ser transmitidas através da rolha para o vinho.
Existe no mercado uma pequena bomba utilizada para sugar o ar da garaffa aberta através de um plug, isso permete que o vinho se conserve em um modo melhor e por um longo período de tempo, no caso dos vinhos espumantes, em vez aspirar se deve bombear o ar para preservar a sua "efervescência.

Se nao se tem um lugar adeguado em casa para conservar o vinho, o ideal è nao comprar um grande número de garrafas, e è bom mudar em modo continuo e rapido as garaffas em estoque.

Eu uso na minha residencia a adega da Samsung com capacidade de 52 garaffas de vinhos, multiplo controle de temperatura, proteçao aos raios UV, display digital e iluminaçao a LED. Estou muita satisfeita e recomendo.
Visite essa pagina para maiores detalhes: http://www.samsung.com/it/consumer/home-appliances/built-in/wine-cellar/RW52DASS1/XES/index.idx?pagetype=prd_detail

Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Buyers brasileiros no Winett 2011

O evento, realizado em Veneza, em Março de 2011, basei-se no slogan "Os fatos, não palavras". O Winett è um evento feito para atender apenas os compradores.
O evento acontece durante três dias, um dia è reservado para a Europa, outro para as Américas e Ásia, participaram desse encontro uns trinta buyer, seleccionados entre mais de duzentos, os quais se encontraram com os produtores italianos.
A formula è a seguinte: a cada vintecinque minutos "se toca uma campanhia" e cada empresa vai entrando, e neste tempo limitado cada um deve apresentar sua própria realidade vitivinicola.
O Winett há uma outra peculiaridade. Nao sao os compradores a ir atè a mesa dos produtores, mas são sao as vinícolas que vao atè a mesa do comprador.

Mas o que distingue este evento?

Winett se baseia em quatro elementos:

  1. uma análise dos mercados internacionais 
  2. a procura de compradores com bom potencial de crescimento e os interessados em ampliar o portfólio de empresas,
  3. o estudo das expectativas dos compradores e
  4. análise das ofertas das empresas produtoras.
Esse è um evento que promete, porque nao è todos os dias, que se tem a ocasiao de encontrar em um sò lugar, compradores do Brasil, China, Índia, Malásia, Polônia, Texas, apenas para citar alguns paises.

Winett fez algumas perguntas a partecipantes do evento, para entender o que o mundo espera do vinho italiano.

Do Brasil quem falou a Winett foi Luciano Furquim da Vital Gourmet.

Winett - Que tipo de empresa que você procura?
Luciano: Empresas com vinhos de qualidade superior, que nao seja ainda conhecido no Brasil, mas com resultados excelentes nos guias dos países como Itália, Reino Unido e EUA.

Winett - Qual é a situação do vinho italiano em seu país (Brasil)?
Luciano: No Brasil, o vinho é interessante, mas há pouca cultura, se bebe dois litros de vinho por ano por pessoa. Mas eles estão crescendo no mercado e também a qualidade, e se ontem foi pago 2 dollares por uma garrafa agora se paga 3. No Brasil de hoje 60 por cento dos vinhos italianos importados é Prosecco e Lambrusco, de fácil abordagem, e a Itália é o quarto maior fornecedor do mercado, após Chile, Argentina e Portugal.
Mas as coisas estão mudando e há boas perspectivas de crescimento.

Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vitis vinifera

As primeiras videiras selvagens, denominada Vitis silvestris povoava a terra 60 milhões de anos atras, enquanto as de Vitis vinifera, a atual videira de vinho conhecida como Vite Europeia, apesar da origem sul-asiática, fez sua aparição mais tarde, por volta provalvemente de um milhão de anos atrás, como evidenciado pelos fósseis encontrados em Travertino de S. Vilvaldo na Toscana e de Fiano Romano.

Em algumas áreas Euro-asiático o cultivo de uva para a produção de vinho remonta a tempos muito recentes, cerca de 5000 A.C, mas as primeiras videiras coltivadas em muda chegaram na Itália por volta de 2000 A.C.

A viticultura na Itália não seguiu apenas a tradição grega, pois já no VIII século. A.C. Os etruscos usavam as árvores para apoiar os ramos da videira.

Mas não foi só o frio a ser um grande inimigo da videira. O destino da espécie Vitis vinifera tem lutado contra mil dificuldades, inclusive entre o meio e o final do 800, o ataque do mofo, fungo parasita que veio da América, e que afetou sobretudo as vinhas francesas e a reduziu de 90%. Ainda mais terrível foi a filoxera, um inseto praga  que atacou as raízes da videira, e que destruiu 85% do património vitivinícolo europeu.

Apenas nos primeiros anos dos 900, com o enxerto das videiras europea sobre raiz de origem americana resistentes à filoxera, foi possível reconstituir as vinhas do Velho Mundo, embora muitas variedades não foram recuperados. Como o problema da filoxera não foi resolvido por completo a única maneira de evitar a repetição de tais catástrofes se continua a recorer ao sistema do enxerto, utilizando os pés de origem americana.

As variedades de Vitis vinifera mais populares em vários continentes são cinquenta, embora na realidade sejam numerosos.

Autora: Micheline Bavutti
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ferrari Spumante

Este nome não é apenas sinônimo de carro de luxo e velocidade, mas tambem o nome de um vinho espumante italiano. A Ferrari Spumante é, de fato, a marca italiana que mais recebe prêmios, o único a ter obtido três vezes o Oscar do vinho.

Em uma degustação as cegas realizado pela revista alemã Weinwelt, foi considerado o melhor espumante do mundo, à frente de nomes como Bollinger e Dom Pérignon. Com mais de um século de história, a Ferrari Spumante Trento está sempre presente nas principais celebrações esportivas, no mundo da moda, das artes, políticas, cultura, música e entretenimento. Todos escolhem estes espumante para celebrar suas vitórias: è o vinho presente nas festas mais esclusivas em todo o mundo.


Ele é o preferido pelas estrelas de Hollywood na comemoraçao do premio Oscar, e durante o Premio Nobel. A marca Ferrari Spumante, de propriedade da familia Lunelli, è a primeira casa italiana de vendas e prestigio, e estar entre os dez melhores do mundo, com mais de 5 milhões de garrafas vendidas ao ano. A Ferrari produz apenas nas safras top e esclusivamente com uvas Chardonnay, cultivada nos vinhedos de propriedade da familia ou sob o controle dos seus 8 enologos. Se utiliza somente o Metodo Classico, que consiste em transformar um vinho branco em espumante com a segunda fermentaçao diretamente na garrafa.

O Metodo Champenoise utiliza o mesmo procedimento, mas esse termo sò pode ser usado para a produção do Champagne na França.

As garaffas sao giradas por remuage para concentrar os sedimentos no gargalo

A história do vinho espumante método clássico italiano está indissoluvelmente ligada com o valioso trabalho de Giulio Ferrari: ele em 1902, fundou sua vinícola na cidade de Trento, na regiao Trentino, e sua iniciativa marcará profundamente o desenvolvimento da enologia italiana. O jovem Giulio Ferrari, chegou a estudar na famosa Escola de Viticultura em Montpellier, na França. Ele trabalhou por algum tempo em Epernay, no coração de Champagne, e foi ali que aprendeu os segredos da produção do vinho espumante método clássico. Retornando a Italia e acreditando no potencial da sua terra natal, começou a colocar em pratica sua esperiencia.

Exigente e teimoso, em apenas poucos anos conseguio produzir seu famoso vinho espumante, e isso será apenas o começo de um sucesso contínuo na Itália e no mundo. Hoje na Cantine Ferrari repousa, em média, cerca de 20 milhões de garrafas de vinho espumante método clássico Ferrari Trento Doc (Denominaçao de Origem Controlada).

Aqui repousam mais de 20 milhoes de garrafas de Espumante Ferrari Metodo Classico


Durante todo o pecurso e degustaçao tivemos a honra de ter como guia, Marcello Lunelli, enologo número um da casa Ferrari e vice-presidente. Ele merece os meus parabèns, nao so pela disponibilidade, mas tambèm pelo carisma, simpatia e semplicidade com que nos recebeu na sua prestiosa cantina.


                              Vinhos degustados por Micheline:


Villa Margon 2007: um vinho branco seco, semi aromatico, produzido com uvas Chardonnay, è um Trentino Superiore Doc (Denominaçao de Origem Controlada e Garantida). A família Lunelli, desde os anos oitenta, desejava ao lado da Ferrari Spumante, produzir outros tipos de vinho, que compartilhase os valores de fundo da familia: alta qualidade, requinte e fortes laços com o território. Villa Margon faz partes de dos novos produtos da empresa Lunelli, entre outros como vinhos tintos, grappa, agua mineral, todos com selo de alta qualidade..

Ferrari Perlè: ao degustar um Perlè, voce logo percebe a grande elegancia deste vinho e suas finesas aromáticas, carateristicas que se sente tanto ao olfato quanto ao paladar. E’ um excelente espumante, fresco e delicado e com uma estrutura importante. Ideal a paladares refinados. Excelente com pratos de peixe. Este vinho è feito com a uvas Chardonnay cuidadosamente selecionadas, e colhidas a mao, em setembro. O seu periodo de amadurecimento è de 5 anos ''sobre as leveduras'' na garrafa. Hà um teor alcolico de 12,5%, ao olfatto um bouquet intenso, particularmente refinado, com notas de amêndoa, de maçã, e casca de pão. A primeira safra de produçao foi em 1971.

Ferrari Perlè Rosè: vinho feito com uvas Pinot Nero a 80%, Chardonnay a 20%, provenientes dos vinhedos da familia. A colheita è feita a mao no final de setembro. O periodo de maturação è de 5 anos. Teor alcolico 12,5%l. A Primeira safra de produçao foi em 1993.

Ferrari Riserva Lunelli: feito com uvas Chardonnay, cuidadosamente seleçionadas e colhidas a mão. Este vinho amadurece 8 anos “sobre as leveduras“ na garaffa. A sua área de produção è Maso di Villa Margon, vinhas de propriedade da Família Lunelli nas colinas de Trento. Hà um teor alcolico de 12,5%. A primeira safra de produçao foi em 2002.

No Brasil voce encontra alguns vinhos Ferrari, como:

  • Ferrari Maximum Brut: R$ 167,90

  • Ferrari Rosè: R$ 182,60

  • Ferrari Demi Sec: R$ 157,10

  • Giulio Ferrari Riserva del Fondatore: R$ 538,20. Este vinho honra o nome do fundador. Ele sempre foi considerado uma jóia da enologia italiana, confirmado por inúmeros prêmios de especialistas desde 1972, ano da primeira safra. Nenhum outro vinho na Italia, recebeu mais premiaçoes do que o Giulio Ferrari Riserva del Fondatore, só no Gambero Rosso, foram 18 tree bicchieri, alèm das notas máximas recebidas no guia Veronelli, no Bere Bene Spumante e no Guida L’Espresso. E, por três vezes arrematou o Oscar del Vino do Duemilavini. Sem contar os inumeros premios internacionais. E’ produzido com 100% uvas Chardonnay, e ha um periodo de amadurecimento de 10 anos.

Seleçao dos grandes vinhos Riserve (reserva)

Fonte:  Coluna Intercambio do portal Vinho Club
Contato: italiain1bicchiere@hotmail.com
Site Ferrari Spumante: http://www.cantineferrari.it/